Bom dia colegas.
A cegueira total (amaurose) pressupõe completa perda de visão. A visão é totalmente nula, ou seja, nem a percepção luminosa está presente e em oftalmologia isso significa visão zero.
Os indivíduos podem ter cegueira de nascença ou adquirida ao longo da vida. É freqüente imaginar que toda pessoa portadora de cegueira nasceu com tal problema visual, porém muitos são os casos de pessoas que adquiriram a cegueira. Eis aí uma diferença que se observa para habilidades dos portadores de cegueira.
Quando a criança nasce cega, para que ela tenha um desenvolvimento sadio tanto psíquico quanto motor é de fundamental importância a aceitação dessa criança cega por parte da família. A qualidade da relação família/criança será de extrema importância para o desenvolvimento e interfere diretamente na constituição de sujeito dessa criança. Estimular a criança de todas as formas possíveis, sempre com carinho e muito amor. Assim, a criança com deficiência visual se tornará uma pessoa capaz e poderá ser um adulto independente e autônomo para realizar suas atividades cotidianas sozinho.
Já quando na cegueira é adquirida, o cego passa por um difícil período de adaptação, no primeiro momento vem o medo, a insegurança, pois ele terá que reaprender tudo o que fazia antes: Aprender a ler, escrever, se locomover, enfim, começar tudo de novo. Nesta fase é de extrema importância a aceitação e o apoio da família para que ele não seja acometido por uma possível depressão, e isso venha comprometer sua vida pessoal, profissional e o seu convívio em sociedade.
Existe um mito em torno da cegueira que faz dela um monstro que ela não é. A cegueira não limita tão radicalmente como nós que enxergamos pensamos quando fechamos os olhos por um minuto imaginando sermos cegos, também não é doença.
O cego pode trabalhar viver, ter todos os prazeres sexuais, emocionais e intelectuais que todos podem ter.
O maior problema não está entre os cegos e a cegueira e sim entre os cegos e a sociedade. Há sempre uma barreira que impede que os cegos sejam respeitados em suas diferenças e em suas igualdades.
Abraços a todos e bom trabalho.
Madalena.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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