CONHECENDO PARA RESPEITAR

O DIFÍCIL NÃO é impossível.Quem vive para o que der e vier,sabe que semeando a boa semente,ainda que seja pela umidade das lágrimas, um dia verá nascerem as plantas. Pode mesmo acontecer que os outros não valorizem o quanto custou esse trabalho. Não faz mal:Você se comprometeu pelo ideal do bem. Não importa também se, nesse esforço, tropeçou e caiu, pois é aos que tombam na luta que se costuma chamar de heróis. Apenas o que se lhes pede é o testemunho daPERSEVERANÇA.(Extraído do livro 100 dicas para viver melhor)Autor: (Gianfrancesco T. Venturin)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Uma entrevista sobre inclusão

ENTREVISTA COM UMA COORDENADORA EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MS

Maria (nome fictício) é coordenadora da EJA- Educação de Jovens e Adultos em uma escola pública no município de Nova Andradina. Esta escola possui em seu grupo de alunado um indivíduo com cegueira total e a entrevista aqui apresentada foi baseada neste aluno como indivíduo incluso.

1- Qual a idade deste aluno?
40 anos

2- Qual é a atitude dele em sala de aula enquanto aluno incluso?
Uma pessoa normal, ri, conta piada, participa da aula de maneira bastante crítica e até tem uma namorada ( risos), que o acompanha ( em algumas vezes) até a casa dele que fica nos fundos da casa do pai.

3- O aluno trabalha?
Não, ele é aposentado e vive com esta aposentadoria.

4- Este aluno consegue ter sua vida normal? Caminha, vai ao banco, mercado ou outros lugares?
Não, ele está em fase de adaptação, há um professor que o está ensinando a realizar todas estas tarefas.

5- O aluno está freqüentando a escola normalmente?
Não, ele está passando por um momento difícil, está em depressão por motivos pessoais.

6- Sua cegueira ( do aluno) e de nascença ou foi adquirida durante a vida?
A cegueira é conseqüência de uma doença incurável e crônica, que em alguns momentos causa angustia e dor

7- Quanto à estrutura, a Escola oferece recursos para esta adaptação do aluno à turma?
Em partes sim, no que tange ao humano, a Escola possui pessoal preparado, mas recursos físicos não. (risos) A escola está em reforma, assim, acreditamos que isto será solucionado

8- O professor escreve em braile para o aluno?Há um núcleo que faz este papel, mas para o professor é difícil, porque ele precisa escrever o que quer encaminhar ao núcleo, depois de alguns dias este material volta e o professor pode acabar ficando sem o material para a aula programada.

9- O aluno sofre algum ripo de preconceito?
Não, o aluno não sofre preconceitos até porque a turma em que ele está inserido é parte da EJA e só possui adultos na sala.

10- Você considera ele integrado ao grupo?
Sim, ele se sente bem com a turma, é um bom aluno e gosta do grupo que está ao seu redor. Eles o ajudam e passam a lidar com as diferenças, respeitando e ajudando ele no momentos que são necessários.

Sejam todos bem vindos





Olá pessoal, este é um ambiente de construção de conhecimento discutindo e elaborando idéias acerca da cegueira total sem déficit aparente. Pretendemos aqui disponibilizar alguns textos, videos e apresentações que possibilite a interação e a análise de discussão deste tema.
Assim, aguardamos seu parecer e nos colocamos a disposição para qualquer dúvida.

Sintese de Voz: Conhecendo mais este recurso


Síntese de voz é o processo de produção artificial de voz humana. Um sistema informático utilizado para este propósito é denominado sintetizador de voz, e pode ser implementado em software ou hardware. Um sistema texto-voz (ou TTS em inglês) converte texto em linguagem normal para voz; outros sistemas interpretam representação lingüística simbólica (como transcrição fonética) em voz.
Voz sintetizada pode ser criada concatenando-se pedaços de
fala gravada, armazenada num banco de dados. Os sistemas diferem no tamanho das unidades de fala armazenadas; um sistema que armazene fones ou alofones fornecem a maior faixa de saída, mas podem carecer de clareza. Para usos específicos, o armazenamento de palavras ou frases inteiras possibilita uma saída de alta qualidade. Alternativamente, um sintetizador pode incorporar um modelo do trato vocal (caminho percorrido pela voz) e outras características da voz humana, para criar como saída uma voz completamente "sintética".
A qualidade de um sintetizador de voz é determinada por sua similaridade com a voz humana e por sua capacidade de ser entendida. Um programa TTS inteligível permite que pessoas com
deficiência visual ou com problemas de leitura possam ouvir obras escritas num computador pessoal. Muitos sistemas operacionais têm incluído capacidade de síntese de voz desde o início da década de 1980.



Fonte: Wikipédia

O SOROBAN




  • Soroban ou Sorobã


  • O nome Soroban (com "N") foi trazido ao Brasil por imigrantes japoneses no começo do século XX. Originalmente Kambei Moori leva para o Japão o Suan Pan (ábaco chinês) e um pequeno manual, iniciando os seus estudos sozinho com este instrumento. Em 1622 publica o seu primeiro livro "Embrião do Soroban".


    No Brasil, em 1949, Joaquim Lima de Moraes, adapta o Soroban para uso de cegos, após aprender a técnica ensinada por imigrantes japoneses, abrasileirando o termo para Sorobã.


    Então temos dois modelos no Brasil:



    • - Soroban: para videntes (como chamamos os dotados de visão);

    • - Sorobã: o mesmo, mas adaptado para deficientes visuais.

    Ambos podem ser utilizados, e os cálculos são praticamente realizados de forma igual nos dois modelos. A manipulação no Soroban (com "N") é mais rápida pois as contas correm livremente, diferentemente do Sorobã, onde as mesmas são presas, mas ambos geram uma aptdão em comum: o cálculo mental.


    No Brasil, pelo Sorobã ter substituído o Cubarítmo nas aulas de cáculo, a mídia menciona o ábaco japonês, Soroban, como exclusividade para deficientes visuais. Pretendemos aqui deixar bem claro que trata-se de um instrumento extremamente útil para AMBOS, inclusive videntes.

BRAILLE: Conhecendo este sistema de leitura

Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille O sistema de Braille aproveita-se da sensibilidade epicrítica do ser humano, a capacidade de distinguir na polpa digital pequenas diferenças de posicionamento entre dois pontos diferentes. um cego experiente pode ler duzentas palavras por minuto.

O Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille. L. BRAILLE perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, L. BRAILLE fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo.

Em 1829, publicou o seu método. O sistema BRAILLE é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais.

L. BRAILLE morreu de tuberculose, em 1852, ano em que seu método foi oficialmente adotado na Europa e América.

Um cego experiente pode ler duzentas palavras por minuto.

Alfabeto BRAILLE de seis pontos

  • Letras e Números

A deficiencia visual na infância

AS DIFICULDADES DA CEGUEIRA NOS ANOS INICIAIS: O começo da vida: dos 1 aos 3 anos:

Vários autores identificam como ‘sensório-motor’ o período que vai do nascimento até os 3 anos de idade, pois é a fase da construção do sistema de significação, do desenvolvimento cognitivo e da interação com o meio ambiente. Nessa fase, tenham ou não deficiência visual, os recém-nascidos desenvolvem todos os seus sentidos (olhando, cheirando, pegando e experimentando tudo), e também seu sistema motor: aprendem a sustentar a cabeça, rolar, engatinhar, andar, correr, pular, em um processo intenso e dinâmico. Nos primeiros meses de vida eles captam fundamentalmente as sensações de calor, frio, dor, contato, pressão – formas simples de percepção tátil. É assim que a criança vai construindo seu conhecimento, interagindo com o meio, com as pessoas ao redor, comunicando-se e recebendo em troca informações de todo tipo.

A criança deficiente visual (cega ou com baixa visão) desde o início sofre limitações em suas possibilidades de apreensão do mundo externo e de adaptação ao meio. Ela precisa contar com pessoas disponíveis para ajudá-la a explorar o mundo e a elaborar suas próprias informações, usando os demais órgãos dos sentidos – audição, olfato, tato e paladar – para ganhar autoconfiança e senso de equilíbrio.

Todos nós utilizamos uma variedade de recursos para nos orientar no espaço; a visão é um deles. O bebê que enxerga é dotado de um potencial biológico para compreender gradualmente o ambiente e se adaptar a ele, usando todos os sentidos. Já o bebê sem o sentido da visão precisa integrar e sintetizar os dados e as informações captados no ambiente usando os outros canais de percepção sensorial.

É importante que o bebê deficiente visual aprenda a usar seus outros sentidos o mais cedo possível, para se localizar e reconhecer seu espaço, evitando atrasos em atividades como engatinhar e andar. Trata-se de uma questão de aprendizado, pois ele possui o mesmo potencial dos bebês dotados de visão.

Sem poder reagir a estímulos visuais – um brinquedo com cores fortes, o vestido da mãe, a lâmpada que se acende –, o bebê não tem motivações para erguer a cabeça, rolar de lado, tentar alcançar alguma coisa. Como se mexe pouco, seus músculos não se desenvolvem e ele não se prepara para sentar, engatinhar e, depois, andar.

Freqüentemente, os bebês com baixa visão preferem ficar em um ambiente constante e familiar, temendo as mudanças – mesmo que seja apenas uma mudança de posição. Alguns, por exemplo, querem permanecer de costas, escolhendo a estabilidade e a imobilidade para se proteger do desconhecido mundo ameaçador. Mas eles precisam aprender a aceitar as mudanças.

Assim sendo, os adultos devem se preocupar em desenvolver atividades variadas de estimulação, de forma gostosa, como brincadeiras, várias vezes por dia. É importante observar o bebê, para perceber o momento em que está pronto para experimentar novos movimentos e posições, sem jamais forçar uma situação. Quanto mais cedo forem iniciadas as atividades e quanto mais interessantes elas forem, mais satisfeito

ficará o bebê e mais motivado para tentar novas posições. Se desde cedo for mudado de posição freqüentemente (com a barriguinha para baixo, de lado e de costas), ele poderá se sentir confortável em qualquer uma, gostando das mudanças.

Um caso que merece atenção especial é o dos bebês cuja deficiência visual resulta de retinopatia da prematuridade, situação em que a retina não atinge o amadurecimento completo devido ao parto prematuro, ou a um excesso de oxigênio na incubadora. Essa mesma prematuridade provoca também o desenvolvimento insuficiente da musculatura, que não amadurece completamente no útero, prejudicando a motricidade.

Se não forem estimulados, os bebês com deficiência visual tendem a ficar ‘grudados’ no colchão, mantendo a maior parte possível do corpo em contato com a superfície. Com isso, acabam fortalecendo os

músculos errados, o que bloqueia a capacidade de relaxamento e tenciona os músculos, dificultando, enfim, o futuro desenvolvimento motor

Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000344.pdf

Tema: A Deficiência Visual: as dificuldades da inclusão e as propostas para que esta ocorra sem prejuízo para o deficiente.



Segundo a Constituição Brasileira, todo brasileiro tem direito a educação, diante disso vivenciamos uma era com muitos divergências, conflitos e ideais diferentes quanto ao ingresso de alunos com algum tipo de deficiência na escola, quando a constituição declara que a educação é para todos ao meu ver esse princípio só se evidencia nas escolas com um tratamento igual para todos e não só para os considerados normais, mas para que ocorra essa igualdade de direito, a escola de nosso país tem que se reestruturar e se modernizar juntamente com nosso professores se qualificando e aperfeiçoando suas práticas. Essa inovação implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas a todos os níveis.
Apesar da existência de leis assegurando tais inclusões, muitas de nossas escolas não estão atendendo os alunos com algum tipo de deficiência, justificando o despreparo de seus professores e falta de infra-estrutura e em outros casos falta de equipamento, acredito que isso já está começando a se resolver, pois o MEC já disponibiliza para as escolas interessadas recursos tecnológicos para subsidiar o professor quanto ao seu uso em sala de aula, hoje conhecemos como sala de inclusão onde esta salas estão equipadas com diversos equipamentos para uso dos deficientes.
De um lado, há os que defendem o direito de todo deficiente de estudar com outras crianças e acreditam que isso levará a uma abertura da escola à diversidade, mudando a educação no País. Do outro, estão tradicionais associações que mantêm escolas especiais e afirmam que certos graus de deficiência não permitem a inclusão. Para elas, também não há preparo de professores e estrutura na rede pública de ensino para receber todos esses novos alunos.

Vejamos alguns relatos abaixo extraído de alguns textos referente ao assunto:

Alheios à discussão teórica, os pais se dizem assustados. "Eu tenho o direito de escolher a escola do meu filho", afirma a professora aposentada Carmem Luiza Cestari, mãe de Tales, que tem síndrome de Down e outras complicações que o impedem de falar. O menino, de 16 anos, está sendo alfabetizado em escolas da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Batatais, interior do Estado, onde há cerca de 15 alunos por sala. "Não quero que ele seja apenas um número na escola, quero que ele progrida", diz a mãe.
As Apaes e outras entidades oferecem ensino até a 4.ª série e depois disso organizam aulas profissionalizantes, além do atendimento com psicólogos, fonoaudiólogos e outros profissionais da área de saúde.
Karen Cristina, de 16 anos, pediu e a mãe a tirou da escola regular e a levou de volta à Apae. "A professora chegou a dizer que ela não tinha condições de estudar lá", diz a mãe, Maria Aparecida dos Santos. A menina tem dificuldade para se locomover e a escola exigia que uma irmã ficasse ao lado dela para ajudá-la. "Ela deixava de comer a merenda porque não tinha quem a levasse."
Essa demonstração é simplesmente o quadro real em nossas escolas, caros colegas pretendo fazer uma entrevista com a responsável pela inclusão de nossa cidade para mostrar mais casos ocorridos em nossas escolas, mas eu tenho presenciado muitos fatos ocorridos em escolas com estes conflitos abordados, professores, diretores e coordenadores muitas vezes cada um com uma postura.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Conhecendo um pouco do Doxvox

Deficiência Visual

Conhecendo um pouco mais sobre a deficiência Visual
disponivel em http://www.slideshare.net/andreatoledo/deficincia-visual

Cegueira total: cohecendo a deficiência


Definição

Uma delimitação de deficientes visuais, cegos e portadores de visão subnormal, se dá por duas escalas oftalmológicas: acuidade visual, aquilo que se enxerga a determinada distância e campo visual, a amplitude da área alcançada pela visão.
Em 1966 a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou 66 diferentes definições de cegueira, utilizadas para fins estatísticos em diversos países. Para sintetizar, um grupo de estudos sobre a Prevenção da Cegueira da OMS, em 1972, propôs normas para a definição de cegueira e para uniformizar as anotações dos valores de acuidade visual com finalidades estatísticas.

No entanto, pode-se observar, de imediato, que a quantificação médica das variações na acuidade visual é um tanto vaga para o leigo, já que a limitação visual se apresenta de forma bem variada. Diferente do que podemos imaginar, o termo cegueira é relativo, pois reúne indivíduos com diversos graus de visão residual e abrange vários tipos de deficiência visual grave. Isso não significa, obrigatoriamente, total incapacidade para ver e sim prejuízo dessa aptidão a níveis incapacitantes para o exercício de tarefas do dia-a-dia.

Considera-se portador de cegueira aquele cuja visão do melhor olho, após a melhor correção óptica ou cirúrgica, varia de zero a um décimo (escala optométrica de Snellen), ou quando tem o campo visual reduzido a um ângulo menor que 20 graus. Para entender-se melhor o que significa um décimo de acuidade visual, podemos esclarecer isso dizendo que o indivíduo portador dessa limitação enxerga apenas a uma distância de 20m.

A cegueira total (amaurose) pressupõe completa perda de visão. A visão é totalmente nula, ou seja, nem a percepção luminosa está presente e em oftalmologia isso significa visão zero.

Uma pessoa é considerada cega se corresponde a um dos critérios técnicos a seguir: visão corrigida do melhor dos seus olhos é de 20/200 ou menos, isto é, se pode ver a 6m, o que uma pessoa de visão normal pode ver a 60 metros.

Os indivíduos podem ter cegueira de nascença ou adquirida ao longo da vida. É freqüente imaginar que toda pessoa portadora de cegueira nasceu com tal problema visual, porém muitos são os casos de pessoas que adquiriram a cegueira. Eis aí uma diferença que se observa para habilidades dos portadores de cegueira.

Causas

Em geral, as causas mais freqüentes que levam à cegueira infantil são glaucoma congênito, a retinopatia da prematuridade, a rubéola, a catarata congênita, a toxoplasmose congênita, a hipovitaminose A, a oncocercose, o sarampo e o tracoma. A OMS recomenda tratamentos precoces de várias doenças oculares, as quais são preveníveis ou tratáveis com a devida intervenção oftalmológica.

Em adultos especialmente são outros fatores que podem causar a cegueira, cada um deles, com suas implicações psicológicas e emocionais. Entre os mais freqüentes estão a catarata, diabetes, descolamento de retina, glaucoma, retinopatias e causas acidentais entre outras.

Tratamento

O portador de cegueira, que cresce naturalmente nessa condição, não costuma experimentar tanto sentimento de perda, mas encontra dificuldade natural para compreensão dos conceitos visuais, principalmente num mundo em que a visualização é um importante veículo de aquisição do conhecimento.

Por outro lado, quem adquire a cegueira depois de já ter enxergado, provavelmente já contará com alguma compreensão das noções baseadas nesse mundo visual, porém terá de elaborar o sentimento de perda de tudo o que lhe proporcionava a visão. É, em geral, difícil enfrentar o processo de perda e adaptação à nova condição, o que redunda em outra relação com o sentido da visão assim como a percepção com o mundo.

Dessa forma, cada indivíduo pode apresentar maior ou menor facilidade para lidar com as perdas em sua vida. Além disso, existem inúmeras nuances a serem observadas com relação à perda da visão, que influenciarão diretamente na absorção e na aceitação da nova condição. A fase em que ocorreu a perda, se na infância, na adolescência ou na fase adulta ou mesmo na terceira idade; a forma em que se operou tal mudança, se através de uma manifestação progressiva, se por um acometimento mais rápido, ou mesmo como resultado de um trauma ou acidente, é que desencadeará as diferentes reações.

São recomendados trabalhos de educação especial para quem tem diferentes problemas com deficiência visual. Pedagogicamente, o cego é aquele que, mesmo possuindo visão subnormal, necessita de conhecimento da escrita Braille (sistema de escrita por pontos em relevo) e como portador de visão subnormal aquele que lê tipos impressos ampliados ou com o auxílio de potentes recursos ópticos.

Além disso, vários outros recursos podem ser colocados em prática para a inserção ou reinserção de indivíduos com deficiência visual. São trabalhos que dependem de conhecimento específico e sobretudo de profissionais habilitados e especializados em cegueira.

Outros recursos adicionais que podem auxiliar cegos são: Reglet - prancheta perfurada, na qual, se escreve em Braille, com o auxílio do punção, objeto usado para produzir o relevo no papel; bengala - bastão metálico ou de madeira, utilizado pela pessoa portadora de cegueira para sua locomoção, que através de um movimento de varredura, acusa obstáculos geralmente um ou dois passos a sua frente; sorobã - instrumento que possibilita a operação de cálculos matemáticos, desenvolvido a partir do ábaco e de origem oriental; livros gravados ou falados - recurso largamente difundido a partir da popularização dos gravadores portáteis, que viabiliza à pessoa portadora de cegueira o acesso ao conteúdo de livros impressos em tinta e gravados em fitas k7, por voluntários, chamados ledores entre outros.

Texto de autoria da Dr.visão - portal oftalmológico
http://www.drvisao.com.br/

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Deficiência Visual: as dificuldades da inclusão e as propostas para que esta ocorra sem prejuízo para o deficiente.

Tema: A Deficiência Visual: as dificuldades da inclusão e as propostas para que esta ocorra sem prejuízo para o deficiente.

Segundo a Constituição Brasileira, todo brasileiro tem direito a educação, diante disso vivenciamos uma era com muitos divergências, conflitos e ideais diferentes quanto ao ingresso de alunos com algum tipo de deficiência na escola, quando a constituição declara que a educação é para todos ao meu ver esse princípio só se evidencia nas escolas com um tratamento igual para todos e não só para os considerados normais, mas para que ocorra essa igualdade de direito, a escola de nosso país tem que se reestruturar e se modernizar juntamente com nosso professores se qualificando e aperfeiçoando suas práticas. Essa inovação implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas a todos os níveis.
Apesar da existência de leis assegurando tais inclusões, muitas de nossas escolas não estão atendendo os alunos com algum tipo de deficiência, justificando o despreparo de seus professores e falta de infra-estrutura e em outros casos falta de equipamento, acredito que isso já está começando a se resolver, pois o MEC já disponibiliza para as escolas interessadas recursos tecnológicos para subsidiar o professor quanto ao seu uso em sala de aula, hoje conhecemos como sala de inclusão onde esta salas estão equipadas com diversos equipamentos para uso dos deficientes.
De um lado, há os que defendem o direito de todo deficiente de estudar com outras crianças e acreditam que isso levará a uma abertura da escola à diversidade, mudando a educação no País. Do outro, estão tradicionais associações que mantêm escolas especiais e afirmam que certos graus de deficiência não permitem a inclusão. Para elas, também não há preparo de professores e estrutura na rede pública de ensino para receber todos esses novos alunos.

Vejamos alguns relatos abaixo extraído de alguns textos referente ao assunto:

Alheios à discussão teórica, os pais se dizem assustados. "Eu tenho o direito de escolher a escola do meu filho", afirma a professora aposentada Carmem Luiza Cestari, mãe de Tales, que tem síndrome de Down e outras complicações que o impedem de falar. O menino, de 16 anos, está sendo alfabetizado em escolas da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Batatais, interior do Estado, onde há cerca de 15 alunos por sala. "Não quero que ele seja apenas um número na escola, quero que ele progrida", diz a mãe.
As Apaes e outras entidades oferecem ensino até a 4.ª série e depois disso organizam aulas profissionalizantes, além do atendimento com psicólogos, fonoaudiólogos e outros profissionais da área de saúde.
Karen Cristina, de 16 anos, pediu e a mãe a tirou da escola regular e a levou de volta à Apae. "A professora chegou a dizer que ela não tinha condições de estudar lá", diz a mãe, Maria Aparecida dos Santos. A menina tem dificuldade para se locomover e a escola exigia que uma irmã ficasse ao lado dela para ajudá-la. "Ela deixava de comer a merenda porque não tinha quem a levasse."
Essa demonstração é simplesmente o quadro real em nossas escolas, caros colegas pretendo fazer uma entrevista com a responsável pela inclusão de nossa cidade para mostrar mais casos ocorridos em nossas escolas, mas eu tenho presenciado muitos fatos ocorridos em escolas com estes conflitos abordados, professores, diretores e coordenadores muitas vezes cada um com uma postura.